segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Trabalho apresentado no SBPqO - 2008
Avaliação in vitro a confiabilidade de dois localizadores foraminais eletrônicos Root ZXII ® e RomiApex D30 ®
Este estudo tem como propósito avaliar in vitro a confiabilidade de dois localizadores foraminais eletrônicos (Root ZXII ® e RomiApex D30 ® ) na obtenção do comprimento de trabalho comparados às medidas visuais. Quarenta dentes humanos unirradiculares com ápices completamente formados foram utilizados. Após acesso cirúrgico e preparo cervical, foi introduzida uma lima tipo Kerr #10 até que sua extremidade fosse observada na saída foraminal através de um microscópio operatório com aumento de oito vezes. Nesse momento, o stop de borracha foi posicionado no bordo incisal, e este comprimento medido em uma régua milimetrada, obtendo-se o comprimento real do dente. Destes valores, foram removidos 1,0mm para obtenção do comprimento real de trabalho. Os dentes foram inseridos em uma base experimental composta de esponja vegetal embebida em solução de cloreto de sódio a 0,9% de modo que toda porção radicular permaneça submersa. As medições eletrônicas foram realizadas utilizando-se como critério a localização do forame de acordo com a marcação de ápice dos aparelhos. GRUPO 1 - O comprimento de trabalho foi obtido observando a marcação de ápice no aparelho Root ZXII ® e descontado um milímetro medido em uma régua endodôntica milimetrada. GRUPO 2 - O comprimento de trabalho foi obtido observando a marcação de ápice no aparelho RomiApex D30 ® e descontado um milímetro medido em uma régua endodôntica milimetrada.
O Root ZXII ® obteve índice de acerto de 85% e o RomiApex D30 ® de 80%. Após analise estatística através do teste t para amostras pareadas, não houve diferença estatística entre os aparelhos testados.
Kenner B. Miguita, Felipe Davini, Rodrigo S. Cunha, Roberta A. Araújo, Daniel G. P. Rocha, Alexande S. De Martin, Carlos E. S. Bueno
Caso Clínico - Obturação do Sistema de Canais Radiculares
Artigo Cientifico - Revista APCD
Resposta tecidual subcutânea em ratos, frente ao implante de cones de guta-percha e cones de resilon
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a biocompatibilidade em tecidos subcutâneos de ratos dos cones de resilon e cones de guta-percha. Para isso, foram selecionados 20 ratos adultos divididos em quatro grupos de cinco ratos cada. Em cada rato foram implantados um pedaço de cone de resilon e um de guta-percha. O Grupo I foi observado após 24 horas; o Grupo II, após 48 horas; o Grupo III, após sete dias; e o Grupo IV, após 30 dias. Na análise histológica, observou-se que, no Grupo I, os dois materiais provocaram uma reação inflamatória aguda intensa, com presença de neutrófilos. No Grupo II, ao redor da guta-percha ainda havia áreas com infiltrado inflamatório rico em neutrófilos, porém em menor extensão que ao redor do resilon. No Grupo III, tanto para a guta-percha quanto para o resilon, observou-se tecido de granulação caracterizado por proliferação fibroblástica endotelial e neovascularização, permeados por moderado a intenso infiltrado inflamatório mononuclear. No Grupo IV, observou-se, em volta dos cones de guta-percha e cones de resilon, um tecido de granulação restrito à proximidade do material, além de menor quantidade de vasos sanguíneos, e infiltrado inflamatório de discreto a moderado. Em algumas regiões ao redor dos cones de guta-percha e resilon, as análises apresentaram cápsula fibrosa delgada livre de inflamação. Assim conclui-se que os dois materiais se comportaram de forma semelhante quando implantados nos tecidos subcutâneos de ratos, mostrando-se bem toleráveis e biocompatíveis.
Palavras chaves: Guta-percha. Resilon. Biocompatibilidade. Inflamação.
Felipe Davini, Rodrigo S. Cunha, Kenner B. Miguita, Carlos E. Fontana, Alexandre S. De Martin, Carlos E. S. Bueno.
REV ASSOC PAUL CIR DENT 2008;62(4):309-13
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