quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Artigo Científico - Obturação



Apical sealing ability of Resilon/Epiphany versus gutta-percha/AH Plus: immediate and 16-months leakage

F. Paqué & G. Sirtes
Aim To compare the long-term apical sealing ability
of gutta-percha/AH Plus and Resilon/Epiphany.

Methodology The root canals of 90 single-rooted human mandibular premolars with single narrow root canals were prepared with ProFile 0.4 taper instruments
to apical size 40. After each instrument, the canals were irrigated with 1% sodium hypochlorite.
Subsequently, the teeth were randomly divided into four groups containing 20 teeth each. Additionally, 10 prepared premolars served as positive and 10 counterparts
with intact crowns as negative controls. The root canals were filled with gutta-percha/AH Plus or Resilon/Epiphany using lateral or vertical compaction. Specimens were allowed to set for 7 days at 37 _C and 100% humidity. Subsequently, the root fillings were removed down to the apical 4 mm. Fluid movement was then assessed using a fluid transportation model and re-evaluated after 16 months of water storage. Leakage within and between groups was compared using nonparametric tests.

Results Negative controls revealed no fluid movement and positive controls displayed gross fluid movement at both times of observation. At the immediate measurement, there were no significant differences between the experimental groups (Kruskal–Wallis, P > 0.05). Gutta-percha/AH Plus fillings retained their seal after 16-months storage (Wilcoxon, P > 0.05), whilst the Resilon/Epiphany groups lost their sealing capacity (Wilcoxon, P <>)

Conclusion Initially, Resilon/Epiphany root fillings prevented fluid movement to the same degree as guttapercha/AH Plus counterparts, but showed more fluid movement when tested at 16 months.

International Endodontic Journal, 40, 722–729, 2007.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Processo de Reparo - Artigo Científico - JOE


Histological Study of Periradicular Tissue Responses to Uninfected and Infected Devitalized Pulps in Dogs


Louis M. Lin, BDS, DMD, PhD,* Peter M. Di Fiore, DDS, MS,* Jarshen Lin, BDS, DDS,† Paul A. Rosenberg, DDS*

Uninfected necrotic tissue, such as that which follows amyocardial or cerebral infarct, is capable of inducing aninflammatory reaction. Eventually, the infarct is organizedby granulation tissue. Why then, does uninfected devitalizedpulp tissue, such as in traumatized teeth, not causeperiradicular inflammation and does not become organizedby granulation tissue? Four beagle dogs were usedin this experiment. A total of 48 teeth, which included 24maxillary and 24 mandibular incisors, were asepticallydevitalized, leaving residual pulp tissues in the root canals,and equally divided into two groups. Group A (24 uninfected):A sterile cotton pellet was placed deep into thecanal orifice before the pulp chamber and access openingwere closed with a layer of zinc-oxide eugenol cementfollowed by glass ionomer cement. Group B (24 infected):The teeth were left open to the oral cavity for 7 days andthen closed with a cotton pellet and zinc-oxide eugenoland glass ionomer cement. The animals were sacrificedone year after the experiment and prepared for histologicalexamination of periradicular tissue responses to uninfectedand infected devitalized pulp tissues. The resultsindicate that uninfected devitalized pulp tissues did notcontinuously release inflammatory mediators and causepersistent periradicular inflammation over a period of oneyear. However, infected devitalized pulp tissues inducedvarious degrees of periradicular inflammation. Only theapical few millimeters of uninfected devitalized pulp tissuein the root canals were organized by granulation tissuefrom vital periodontal ligament tissue.



JOE—Volume 32, Number 1, January 2006

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Anatomia Interna de Molares

O conhecimento das características anatômicas é de fundamental importância para o sucesso do tratamento endodôntico. Algumas razões para a falha do tratamento endodôntico são a presença de um canal não tratado, especialmente em dentes que apresentem anormalidades anatômicas, e canais acessórios que dificultam o tratamento.
Em busca do total saneamento dos canais e do aumento do índice de sucesso, o estudo da anatomia interna dos dentes sempre teve destaque dentro da endodontia com a finalidade de elucidar cada vez mais esta complexa anatomia do Sistema de Canais Radiculares.
Os molares superiores têm sido bastante estudados quanto à sua anatomia interna, principalmente em relação ao número de canais presentes na raiz mésio- vestibular. Molares superiores geralmente possuem três ou quatro canais nas três raízes, inúmeras pesquisas têm demostrado a alta incidência de dois canais na raiz mésio vestibular (PÉCORA, 1997). Variações anatômicas mostram a presença de um quarto canal em uma de suas raízes, terminando este em um forame único ou apresentando trajetórias individuais e forames distintos (SILVEIRA & SOARES, 1983). A presença de dois canais na raiz palatina é raro, mas pode ser encontrado, possuindo este até cinco canais. Há também casos relatados de dentes com quatro raízes, sendo duas palatinas e duas vestibulares.(BARBIZAM et al., 2004).
Os molares inferiores possuem variações anatômicas internas e externas que podem variar de pessoa para pessoa, de grupos raciais além de variarem no próprio grupo dos molares inferiores.
Apesar de sua grande maioria apresentar duas raízes, os números de canais podem variar. Em geral, estes possuem três canais principais, sendo dois mesiais e um distal. (FACHIN et al., 1998). Alguns estudos relatam que os molares inferiores podem apresentar variações no número de canais sendo eles: quatro canais, dois na raiz distal e dois na mesial (PANSIERA & MILANO, 1995); três canais na raiz mesial e dois na raiz distal; três canais na raiz mesial e um na raiz distal (PÉCORA et al. , 1997). Num pequeno número de casos, pode ocorrer o aparecimento de uma terceira raiz, disposta separadamente a altura distolingual, tendo neste caso quatro canais (BARBIZAM et al., 2004).
Além disso, também pode ser encontrado uma morfologia incomum, sendo eles assim chamados de canal em forma de C ou C Shaped, onde somente um fino ístmo de dentina separa o orifício dos canais mésio vestibular do orifício mésio lingual e distal ( Vieira et al., 1998).
Em vista disto, é importante conhecer todas as variações anatômicas relatadas e diagnosticá-las para evitar que o tratamento seja prejudicado. Pode-se abrir mão de artifícios, além do conhecimento como o uso do microscópio operatório, buscando melhor prognóstico de seu tratamento.

sábado, 18 de agosto de 2007

Livro virtual 24o CIOSP



Pessoal, é com muita satisfação que divulgo o livro virtual do 24o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, o qual alguns professores da EEC (Felipe Davini, Carlos E. S. Bueno, Rodrigo S. Cunha, Alexandre S. de Martin, Carlos E. Fontana e Cláudia Fernandes de M. Silveira) participaram escrevendo um capítulo sobre sistemas rotatórios. Com certeza é uma novidade muito interessante, pois através da internet podemos ter acesso a todo conteúdo do livro.









terça-feira, 14 de agosto de 2007

Resultado da pesquisa sobre obturação

A pesquisa realizada sobre técnicas de obturação, teve o seguinte resultado:

- A técnica mais utilizada é a Híbrida de Tagger (88% dos votos)


- Em 2o lugar ficou a técnica de ondas contínuas (10% dos votos)


- Em 3o lugar ficou a técnica de condensação lateral (2% dos votos)


Agradeço a todos que contribuíram nessa pesquisa e peço que participem das próximas.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Tecnologia na clínica Endodôntica

A Endodontia é uma das especialidades da Odontologia, que mais abre mão de recursos e avanços tecnológicos disponíveis no mercado. Antigamente o tratamento endodôntico era realizado de forma empírica, e qualquer insucesso diagnosticado no tratamento, era indicação de extração dental. Porém como novas técnicas, novos instrumentos e novas tecnologias que foram incorporadas na clínica endodôntica, este empirismo tornou-se um desafio ao Endodontista em salvar um dente. Dentre as tecnologias disponíveis para a Endodontia, temos algumas que consideramos de suma importância para a clínica endodôntica, dentre elas podemos citar os localizadores foraminais eletrônicos, que com certeza possibilita uma aferição com maior exatidão do comprimento real de trabalho, além de evitar expor o paciente ao Rx e também facilita o trabalho do profissional. Damos ênfase também ao ultra-som, este na Enodontia, tem diversas utilidades como: Remoção de pinos intra-radicular, remoção de instrumentos fraturados no interior do Sistema de Canais Radiculares, alisamento de paredes, etc. Os sistemas rotatórios vieram para facilitar o preparo químico mecânico, possibilitando uma melhor modelagem e a manutenção da forma original dos canais.


Um dos maiores adventos utilizados na clínica endodôntica com certeza é o microscópio operatório, com ele, conseguimos, localizar canais, visualizar instrumentos dentro dos canais, visualizar possíveis desvios ou degraus nos canais, com isso o Endodontista que antes trabalhava totalmente no escuro, como o microscópio operatório, em alguns casos consegue visualizar o que está fazendo, o que torna o tratamento melhor e com maior índice de sucesso.




sexta-feira, 10 de agosto de 2007

TÉCNICA HIBRIDA DE INSTRUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES UTILIZANDO INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS PROTAPER E LIMAS MANUAIS DE AÇO INOXIDÁVEL

Uma nova fase surgia na Odontologia, com uma conseqüente evolução no conceito do tratamento, principalmente quando AUERBACH (1953) advertiu a toda a classe que a limpeza e instrumentação do canal radicular eram mais importantes que a medicação nele colocada. Isto levou ao abandono de algumas práticas técnicas, pela comprovação de sua irrelevância ou inadequação, a exemplo da cultura microbiológica (BENDER et al., 1964). Por outro lado, algumas fases da terapia endodôntica tiveram uma importância crescente, entre as quais destaca-se o preparo do canal radicular (SCHILDER, 1974; VALDRIGHI14, 1976; TIDMARSH, 1982; ROANE, 1985), que passou a ser realizado de forma mais racional, diminuindo a incidência de erros e propiciando maior índice de sucesso. Com o desenvolvimento industrial, novos instrumentos foram sendo criados, porém, os mesmos ainda não passavam por um controle de qualidade e especificação. A partir de 1962, os instrumentos passaram a ser fabricados sob normas, tais como: coloração do cabo, parte ativa com comprimento fixo, numeração correspondente ao diâmetro inicial e conicidade da parte ativa com aumento de 0,02mm em cada mm (INGLE, 1961). Além disso, deveriam apresentar como propriedades: capacidade de elasticidade, flexibilidade, corte, dureza. A evolução tem acontecido de uma forma muito rápida no sentido de se buscar instrumentos melhores. Com isto, iniciou-se a fabricação de instrumentos de aço inoxidável, que apresentavam algumas características favoráveis, tais como fabricação por torção, o que aumenta sua resistência, flexibilidade, corte, dureza e resistência à corrosão. Este desenvolvimento tecnológico foi acentuado com a introdução das ligas de Níquel–Titânio. Esta apresenta características diferenciadas, entre elas: efeito memória de forma, super elasticidade, torneamento, resistência à fadiga e considerável flexibilidade (SCHAFER et al., 2003). Além disso, os instrumentos de NiTi podem apresentar em um mesmo sistema rotatório diferentes conicidades (taper), ou diferentes tapers em um único instrumento, sistema ProTaper (Tulsa dental Products, Tulsa), o que proporciona uma melhor modelagem do sistema de canais radiculares (BERGMANS, 2003). Em função de suas propriedades, exigem movimentos rotacionais, superando as características negativas dos instrumentos de aço inoxidável, em especial na instrumentação de canais radiculares curvos (ESTRELA, 1999). Logicamente, apesar das características físicas dos instrumentos rotatórios de Niti, alguns aspectos merecem atenção e necessitam ser discutidos. Existem estudos mostrando que a técnica de instrumentação rotatória pura não é tão eficiente na limpeza do terço apical do canal radicular (WELLER et. al., 2005). Vamos discutir a respeito disto, o que você acha? Dê sua opinião.

Qualificação de dissertação de Mestrado

O colega Fábio Duarte da Costa Aznar estará dia 23/08/2007 às 18:00 hrs, realizando sua qualificação de dissertação de Mestrado o qual foi realizado com Equipe de Endodontia de Campinas no Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic. O título de sua dissertação é: "AVALIAÇÃO DA LIMPEZA DE CANAIS RADICULARES REALIZADA PELAS TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO MANUAL, ROTATÓRIA DE NiTi E HÍBRIDA. ESTUDO EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA", que teve como orientador o prof. Dr. Carlos E. S. Bueno, fará parte da banca examinadora os profs. Dr. Marcelo dos Santos e Dr. Alexandre S. de Martin. Com certeza é um tema muito atual, e de grande relevância clínica para a Endodontia. Parabenizo o colega por esta etapa vencida.


quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Pós-graduação em Endodontia - EEC SL Mandic





A Equipe de Endodontia de Campinas inicia em agosto os cursos de Especialização, Mestrado e Capacitação em Endodontia, no Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic sob a cordenação do Prof. Dr. Carlos E. S. Bueno.
segue abaixo alguns dos vários temas abordados durante os cursos:
- Endodontia atual e suas tendências;
- Instrumentação rotatória;
- Microscopia clínica,
-Imagem digital;
-Odontometria eletrônica;
-Preparo do sistema de canais radiculares;
-Obturação do Sistema de Canais Radiculares: técnicas de obturação empregando guta-percha a frio e termoplastificada;

Os Cursos ainda fornecem os seguinte aparelhos:
microscópios operatórios; motores elétricos; Localizadores foraminais; Ultra-som; Touch'n heat, sistema termo pack.
Informações:
Natureza: teórico-prático laboratorialInício:
Agosto 2007
Duração: 24 meses
Periodicidade: 4a., 5a., 6a e Sábado das 08 00 às 12 00h e das 14 00 às 18 00h.
Contato: (19) 32113600 Local: CPO São Leopoldo Mandic de Campinas

Qualificação de dissertação de Mestrado

É com muita satisfação que divulgo a qualificação de dissertação do colega prof. Kenner Bruno Miguita intitulada: "ANÁLISE COMPARATIVA DA CONFIABILIDADE DE DOIS LOCALIZADORES FORAMINAIS ELETRÔNICOS NA OBTENÇÃO DO COMPRIMENTO DE TRABALHO" sob orientação do prof. Dr. Carlos E. S. Bueno no dia 03/09/2007 às 18:00 hrs no Centro de Pesquisas Odontológicas.


terça-feira, 7 de agosto de 2007

Instrumentação do S.C.R. com limas rotatórias ProTaper - Relato de caso

Os sistemas rotatórios de NiTi, já são uma constante na vida do Endodontista. Temos uma grande variedade de sistemas no mercado. O caso abaixo mostra o RX final dos dentes 26 e 27, os dois foram preparados com instrumentos rotatórios de NiTi ProTaper fazendo hibridismo com instrumentos de aço inox manuais. A obturação do S.C.R. foi realizada utilizando cimentos AH Plus e a técnica foi a hibrída de Tagger. Observem como foi mantida a anatomia e patência dos canais.

EEC no SBPqO 2007



Com satisfação, teremos uma participação efetiva da EEC no SBPQO/2007.

Avaliação " in vivo" da reação inflamatória dos cones de guta-percha e rsilon nos períodos de 24 e 7 horas.
Felipe Davini, Rodrigo Sanches Cunha et al.

Avaliação "in vitro" da efetividade de três técnicas na remoção de pinos de fibra de vidro.
Flávia Casale Abe; Carlos Eduardo sa Silveira Bueno et al.

Um novo método para análise do preparo de canais radiculares: a tomografia computadorizada.
Susy Cristina Gouvea Amadeo, Alexandre Sigrist et al.

Associação do MTA com IRM
Daniel Rocha, Carlos Bueno et al.

Desnaturação proteica com diferentes concentrações de hipoclorito de sódio e clorexidina
Cláudia Silveira, Daniel Rocha et al.

IFEA 7 World Endodontic Congress - Canada


Do dia 22 a 25 de agosto acontecerá o sétimo congresso mundial de Endodontia, no qual temos a imensa satisfação, da presença dos professores Rodrigo S. Cunha, Carlos E. Fontana, Roberta Araújo e Cristiane Takahashi todos membros da Equipe de Endodontia de Campinas. Os professores estarão apresentando trabalhos científicos bem como participando de cursos com grandes nomes da Endodontia mundial. Com certeza será um grande aprendizado para todos da EEC. Parabéns professores!!!

AVALIAÇÃO “IN VIVO” DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA DOS CONES DE GUTA-PERCHA E RESILON NOS PERÍODOS DE 24 HORAS E 7 DIAS







O Objetivo deste estudo foi avaliar a reação inflamatória, em tecido subcutâneo de ratos, dos cones de guta-percha e resilon. Para isso, foram selecionados 10 ratos adultos divididos em dois grupos de cinco ratos cada. Em cada rato foi implantado na região dorsal no lado esquerdo 5mm finais do cone de guta-percha e do lado direito 5mm finais do cone de resilon. Os cones de guta-percha e resilon foram de tip 35 e taper 06. O Grupo I foi observado após 24 horas; o Grupo II após sete dias. Uma análise qualitativa dos resultados histológicos foi realizada, por três observadores previamente calibrados, determinando presença de infiltrado inflamatório nos períodos de tempo estudados, e o grau de reação inflamatória. Na análise histológica, observou-se que no grupo I, os dois materiais apresentaram tecidos com extensas áreas e com um intenso infiltrado inflamatório, rico em neutrófilos, especialmente nas proximidades do cone de guta-percha e do cone de resilon, com áreas de edema. No Grupo II, tanto para a guta-percha quanto para o resilon, observou-se tecido de granulação caracterizado por proliferação fibroblástica endotelial e neovascularização, permeados por moderado a intenso infiltrado inflamatório mononuclear. Assim, conclui-se que os dois materiais se comportaram de forma semelhante quando implantados nos tecidos subcutâneos de ratos, mostrando-se bem toleráveis e biocompatíveis.

Felipe Davini, Rodrigo Sanches Cunha, Carlos E. S. Bueno, Alexandre Sigirst de Martin, Kenner B. Miguita, Daniel G. P. Rocha, Roberta Aranha.


Veja o trabalho completo no SBPqO 2007.

Nos encontramos lá.

Defesa de dissertação de Mestrado - Felipe Davini

A dissertação de Mestrado intitulada "RESPOSTA TECIDUAL SUBCUTÂNEA EM RATOS FRENTE A IMPLANTES DE CONES DE GUTA-PERCHA E CONES DE RESILON" foi defendida no dia 7 de maio de 2007 no Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic pelo autor Felipe Davini, sobre a orientação do Prof. Dr. Rodrigo S. Cunha. Fizeram parte da banca examinadora o prof. Dr. Carlos E. S. Bueno e a prof. Maria Leticia Britto.


Prof. Fernando Goldberg


Prof. Fernando Goldberg um dos ícones da Endodontia. Gostaria de salientar, seu conhecimento, sabedoria e sua maneira de conduzir uma aula, com certeza uma grande pessoa!!!

I Encontro Internacional da Equipe de Endodontia de Campinas


Foi grande o sucesso do I Encontro Internacional da Equipe de Endodontia de Campinas realizado no Centro de Pesquisas Odontológica São Leopoldo Mandic nos dias 30 e 31 de março de 2007, que teve como coordenador científico o Prof. Rodrigo Sanches Cunha e como membros da comissão científica os profs. Kenner B. Muguita, Felipe Davini, Carlos E. Fontana, Roberta Aranha e Cristiane Takahashi. O Encontro contou com professores renomados da Endodontia nacional e internacional como: Prof. Mario Zuolo, Carlos E. S. Bueno, Prof. Machado, Prof. Mario Tanomaru, prof. Fernando Goldberg (Argentina) entre outros. E preparem-se porque vem ai o II Encontro Internacional da Equipe de endodontia de Campinas dias 28 e 29 de março de 2008.

Utilização do Microscópio Operatório na localização do quarto canal em primeiro molar superior

Com a utilização do microscópio operatório o índice de localização do quarto canal em primeiro molar superior aumenta muito, posso dizer que no meu consultório quase que 90% dos casos é possível através do microscópio localizar o quarto canal. Gostaria de saber de pessoas que usam ou não o microscópio operatório, qual o índice de localização do quarto canal, nos tratamentos de primeiro molar superior?

Retratamento Endodôntico com o auxílio do Microscópio Operatório - Localização do canal MP

O sucesso do tratamento endodôntico está condicionado a várias etapas, como o diagnóstico, acesso cirúrgico, limpeza e a modelagem do sistema de canais radiculares, obturação tridimensional, entre outros. Porém, todas estas etapas estão correlacionadas a anatomia interna do sistema de canais radiculares que é de fundamental importância para o sucesso do tratamento. O sistema de canais radiculares apresenta uma anatomia muito variável entre os grupos dentários, bem como entre dentes do mesmo grupo. Uma das variações anatômicas mais importantes e que pode levar a falha do tratamento endodôntico é a presença do quarto canal no primeiro molar superior, cuja localização, sem auxílio do microscópio operatório, é bastante complexa, por vezes impossível. A maior parte dos primeiros molares superiores apresenta o canal mésio-palatino (quarto canal), e este, quando não tratado, pode ser a causa do insucesso do tratamento.

Caso clínico de retratamento do primeiro molar superior direito, cuja paciente relatava dor crônica no dente, após seis meses do tratamento inicial. Radiograficamente o tratamento apresentava-se satisfatório, porém durante o retratamento endodôntico, foi possível, com o auxílio do microscópio operatório, localizar e tratar o quarto canal. Desta forma, o dente tornou-se assintomático, dado considerável em relação ao sucesso do tratamento endodôntico.


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

AVALIAÇÃO DA ESTANDARDIZAÇÃO DOS CONES DE GUTA-PERCHA PROTAPER EM RELAÇÃO AO TIP (D0)

O objetivo final do tratamento endodôntico é a obturação através da obliteração hermética do sistema de canais radiculares, utilizando-se normalmente a guta-percha e cimento. Os cones ditos estandardizados muitas vezes necessitam de ajustes antes da obturação do canal, pois não correspondem as suas respectivas numerações, o que dificulta o seu travamento e adaptação ao batente apical. O intuito desse trabalho foi avaliar a estandardização dos cones de guta-percha ProTaper F1, F2 e F3, em relação ao Do. Três blocos de resina da marca Dentsply® pré-preparados para simulação de instrumentação de canais unirradiculares curvos, foram preparados por um único operador respectivamente com instrumentos rotatórios ProTaper®, sendo o primeiro até a lima F1, o segundo até F2 e o terceiro até F3. Total de 180 cones foram analisados, sendo 60 de cada calibre. Os cones foram considerados estandardizados quando atingiram o comprimento real de trabalho e obtiveram um travamento no limite apical de instrumentação. Os que possuíram maior porcentagem de estandardização (80%) foram os cones F3. Os cones F1 e F2 tiveram porcentagem de estandardização adequada respectivamente em 36,6% e 43,3%. Após análise estatística Binofit de Matlab (p=0,01), pode-se concluir que os cones F1 e F2 estão significativamente fora da estandardização, a cada 60 cones teremos 22 calibrados para o F1 e 26 calibrados para o F2. Já os cones F3, obtiveram um sucesso bem maior quando comparados aos F1 e F2, onde a cada 60 cones, nota-se 48 calibrados. Portanto, observou-se despadronização dos cones em relação ao Do, bem como a utilidade das réguas calibradoras para estandardização dos cones de guta-percha.

Trabalho apresentado na 23ª reunião anual da Sociedade Brasileira de Pesquisas Odontológicas SBPqO. De 04 a 06 de setembro de 2006 – Atibaia – SP.


Felipe Davini
Rodrigo Sanches Cunha
Carlos Eduardo da Silveira Bueno
Carlos Eduardo Fontana
Carine Piccin de Freitas
Alexandre Sigrist de Martin

Obturação tridimensional do SCR

O objetivo final do tratamento endodôntico, é a obturação hermética e tridimensional do sistema de canais radiculares, seguido do selamendo coronário. O caso clínico abaixo mostra a obturação do sistema de canais radiculares de um dente 37, onde o preparo químico mecânico foi realizado com instrumentação rotatória ProTaper, a solução irrigadora foi hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA 17%, o cimento obturador foi o AH Plus - cimento a base de resina epoxi e a técnica de obturação foi a hibrída de TAGGER.


C Shaped

O caso clínico abaixo, mostra a complexidade do sistema de canais radiculares e um tipo de anatomia presente no segundo molar inferior que algumas vezes pode causar dificuldades durante o tratamento endodôntico.



Avaliação in vivo da biocompatibilidade dos cones de guta-percha e cones de resilon

O sucesso do tratamento endodôntico depende da completa remoção dos conteúdos infectados do sistema de canais radiculares, acompanhado pela obturação hermética e tridimensional utilizando um material biocompatível para evitar uma possível irritação aos tecidos perirradiculares (SOUSA, 2004). Tem sido demonstrado que materiais obturadores quando em contato com os tecidos perirradiculares após o tratamento endodôntico podem perpetuar uma periodontite apical (NAIR, 2004).
Tem sido demonstrado também que a biocompatibilidade é o requisito mais importante porque qualquer material biologicamente não aceitável pode ser responsável pelo insucesso do tratamento endodôntico (SOUZA, 2004).
O Objetivo deste estudo é avaliar a citotoxicidade dos cones de resilon e guta-percha quando implantados em tecidos subcutâneos de ratos. Para isso foram selecionados 20 ratos adultos e estes divididos em 4 grupos de 5 ratos cada, em cada rato foi implantado um pedaço de cone de resilon e um de guta-percha. O grupo I foi observado após 24 horas, o grupo II após 48 horas, o grupo III após 7 dias e o grupo IV após 30 dias. Na análise histopatológica, observou-se que nas primeiras 24 horas, os dois materiais provocam uma intensa reação inflamatória aguda, com presença de neutrófilos, nas 48 horas, a guta-percha ainda apresentava áreas com infiltrado inflamatório rico em neutrófilos, porém em menor extensão que o resilon, após 7 dias tanto para a guta-percha quando para o resilon observou-se tecido de granulação caracterizado por proliferação fibroblástica endotelial e neovascularização permeados por moderado a intenso infiltrado inflamatório mononuclear. Com 30 dias observou-se em volta do material um tecido de granulação, porém este é mais restrito à proximidade do material, além de apresentar menor quantidade de vasos sanguíneos, e infiltrado inflamatório apenas discreto a moderado. Em algumas regiões apresentaram cápsula fibrosa delgada livre de inflamação. Conclui-se que os dois materiais se comportaram de forma semelhante quando implantados nos tecidos subcutâneos de ratos, mostrando-se bem toleráveis e biocompatíveis.

Canino Inferior com dois canais

Caso Clínico de um canino inferior esquerdo (33) com dois canais. Isso mostra para nós Endodontistas, como é complexa a anatomia do sistema de canais radiculares, às vezes nos deparamos com situações que não são esperadas, e que podem se não observadas, levar ao insucesso do tratamento endodôntico.













Site da Equipe de Endodontia de Campinas


Visite o site da EEC, lá você encontra casos clínicos, artigose teses. Cursos de aperfeiçoamento, especialização e mestrado em Endodontia, oferecidos pela equipe, links sobre Endodontia, além de conhecer toda a história da EEC.