O conhecimento das características anatômicas é de fundamental importância para o sucesso do tratamento endodôntico. Algumas razões para a falha do tratamento endodôntico são a presença de um canal não tratado, especialmente em dentes que apresentem anormalidades anatômicas, e canais acessórios que dificultam o tratamento.
Em busca do total saneamento dos canais e do aumento do índice de sucesso, o estudo da anatomia interna dos dentes sempre teve destaque dentro da endodontia com a finalidade de elucidar cada vez mais esta complexa anatomia do Sistema de Canais Radiculares.
Os molares superiores têm sido bastante estudados quanto à sua anatomia interna, principalmente em relação ao número de canais presentes na raiz mésio- vestibular. Molares superiores geralmente possuem três ou quatro canais nas três raízes, inúmeras pesquisas têm demostrado a alta incidência de dois canais na raiz mésio vestibular (PÉCORA, 1997). Variações anatômicas mostram a presença de um quarto canal em uma de suas raízes, terminando este em um forame único ou apresentando trajetórias individuais e forames distintos (SILVEIRA & SOARES, 1983). A presença de dois canais na raiz palatina é raro, mas pode ser encontrado, possuindo este até cinco canais. Há também casos relatados de dentes com quatro raízes, sendo duas palatinas e duas vestibulares.(BARBIZAM et al., 2004).
Os molares inferiores possuem variações anatômicas internas e externas que podem variar de pessoa para pessoa, de grupos raciais além de variarem no próprio grupo dos molares inferiores.
Apesar de sua grande maioria apresentar duas raízes, os números de canais podem variar. Em geral, estes possuem três canais principais, sendo dois mesiais e um distal. (FACHIN et al., 1998). Alguns estudos relatam que os molares inferiores podem apresentar variações no número de canais sendo eles: quatro canais, dois na raiz distal e dois na mesial (PANSIERA & MILANO, 1995); três canais na raiz mesial e dois na raiz distal; três canais na raiz mesial e um na raiz distal (PÉCORA et al. , 1997). Num pequeno número de casos, pode ocorrer o aparecimento de uma terceira raiz, disposta separadamente a altura distolingual, tendo neste caso quatro canais (BARBIZAM et al., 2004).
Além disso, também pode ser encontrado uma morfologia incomum, sendo eles assim chamados de canal em forma de C ou C Shaped, onde somente um fino ístmo de dentina separa o orifício dos canais mésio vestibular do orifício mésio lingual e distal ( Vieira et al., 1998).
Em vista disto, é importante conhecer todas as variações anatômicas relatadas e diagnosticá-las para evitar que o tratamento seja prejudicado. Pode-se abrir mão de artifícios, além do conhecimento como o uso do microscópio operatório, buscando melhor prognóstico de seu tratamento.
Em busca do total saneamento dos canais e do aumento do índice de sucesso, o estudo da anatomia interna dos dentes sempre teve destaque dentro da endodontia com a finalidade de elucidar cada vez mais esta complexa anatomia do Sistema de Canais Radiculares.
Os molares superiores têm sido bastante estudados quanto à sua anatomia interna, principalmente em relação ao número de canais presentes na raiz mésio- vestibular. Molares superiores geralmente possuem três ou quatro canais nas três raízes, inúmeras pesquisas têm demostrado a alta incidência de dois canais na raiz mésio vestibular (PÉCORA, 1997). Variações anatômicas mostram a presença de um quarto canal em uma de suas raízes, terminando este em um forame único ou apresentando trajetórias individuais e forames distintos (SILVEIRA & SOARES, 1983). A presença de dois canais na raiz palatina é raro, mas pode ser encontrado, possuindo este até cinco canais. Há também casos relatados de dentes com quatro raízes, sendo duas palatinas e duas vestibulares.(BARBIZAM et al., 2004).
Os molares inferiores possuem variações anatômicas internas e externas que podem variar de pessoa para pessoa, de grupos raciais além de variarem no próprio grupo dos molares inferiores.
Apesar de sua grande maioria apresentar duas raízes, os números de canais podem variar. Em geral, estes possuem três canais principais, sendo dois mesiais e um distal. (FACHIN et al., 1998). Alguns estudos relatam que os molares inferiores podem apresentar variações no número de canais sendo eles: quatro canais, dois na raiz distal e dois na mesial (PANSIERA & MILANO, 1995); três canais na raiz mesial e dois na raiz distal; três canais na raiz mesial e um na raiz distal (PÉCORA et al. , 1997). Num pequeno número de casos, pode ocorrer o aparecimento de uma terceira raiz, disposta separadamente a altura distolingual, tendo neste caso quatro canais (BARBIZAM et al., 2004).
Além disso, também pode ser encontrado uma morfologia incomum, sendo eles assim chamados de canal em forma de C ou C Shaped, onde somente um fino ístmo de dentina separa o orifício dos canais mésio vestibular do orifício mésio lingual e distal ( Vieira et al., 1998).
Em vista disto, é importante conhecer todas as variações anatômicas relatadas e diagnosticá-las para evitar que o tratamento seja prejudicado. Pode-se abrir mão de artifícios, além do conhecimento como o uso do microscópio operatório, buscando melhor prognóstico de seu tratamento.
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